quinta-feira, 3 de novembro de 2011

São Paulo, outubro de 2011. Ótimos progamas e ... Eric Clapton!!!!


Quem me acompanha aqui sabe que adoro São Paulo e já postei diversos lugares onde fui na Capital paulista. Por isso, aqui vai um post diferente, mais “condensado” diria, em que conto nossa visita à cidade em outubro desse ano.

O propósito da viagem era o Show do “deus” da guitarra, Eric Clapton, e, até por isso, procuramos descobrir onde você comer bem e barato em SAMPA. Fica a dica.

Procure restaurantes voltados para o público executivo, tais como o Serafina e o Lorena 1989 (não achei o site), ambos na Alameda Lorena nos Jardins. São pratos rápidos e nada caros; simples e muito saborosos.

Aliás, nunca é demais repetir: não acho comer em SP caro. A bebida sim é quase impossível.



A noite de segunda nos reservava um encontro sempre muito agradável com o casal de amigos Mika e Rodrigo, que nos levaram no ótimo MyNY Bar, um pub estilo novaiorquino localizado no Itaim, detentor de diversos prêmios de melhor drink da cidade. Detalhe para os hamburguinhos!!!!! A turma ganhou o reforço da sempre companheira de SP, minha amiga Letícia.


Pois bem, para o show, aguardávamos a presença do Claptonmaníaco Daniel, com quem almoçamos no Dalva e Dito, sempre perfeito e já objeto de post com direito à foto no chef Alex Atala (em novembro do ano passado).


A foto do lombo de cordeiro é ilustrativa.

Faltam palavras para descrever a performance de Eric Clapton no palco montado no estádio do Morumbi. Durante duas horas de blues e rock, a guitarra do britânico soou bonito demais. Quem abriu o espetáculo foi o ótimo guitarrista americano Larry Clark Jr. Inesquecível!


Fotos dos artistas: reprodução.

Organização impacável.

Nota ruim. Depois do show, fomos jantar no Paris6, quando o atendimento não estava bom. Mas o petit gateau de doce de leite … que coisa!!! Mas continuo recomendando a casa.



No dia do retorno, o almoço foi no tradicional restaurante "Templo da Carne" do famoso chef Marcos Bassi, quase uma grife no assunto. Fica ali na Treze de Maio, no meio das cantidas italianas do Bexiga. O serviço é muito profissional. No nosso caso, a casa pecou no ponto da carne. Mas vale a visita.



A média dos preços dos programas foi de R$ 100,00 por pessoa. Andamos de taxi o tempo todo e não foi nada extorsivo.

É isso, voltaremos em breve.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cabañas Las Lilas: a grande decepção.


Alguns restaurantes agradam pela qualidade da comida, do serviço, etc. Outros chamam a atenção exclusivamente pela beleza e sofisticação. Aqueles te cativam pelo que mais vale. Esses normalmente decepcionam o cliente e passam por “bonitinhos, mas ordinários”.

É o caso da casa de carnes Cabañas Las Lilas, em Buenos Aires.


Mas, antes de falarmos especificamente da casa, cabem algumas palavras sobre o lugar que a abriga. O famosíssimo Puerto Madero.
Trata-se de um antigo conjunto de prédios e docas que foram reformados há alguns anos e, hoje, é uma das atrações mais visitadas da Capital portenha. Vários restaurantes se estabeleceram por lá. A arquitetura é maravilhosa.

A má notícia é que tudo é direcionado ao turista e, por isso, na minha opinião, perdeu a identidade e ficou caro demais.

Fomos lá num frio e ensolarado domingo, dia de eleição na Argentina.

A casa possui vários ambientes e a decoração é linda. Logo que você entra, uma enorme adega impressiona. A parrilla fica toda aberta ao olhar do cliente.


De entrada você pode ficar no chamado “cobierto”. São todos ótimos, regados a pães e condimentos.



Nesse dia, bebidas alcoólicas não estavam sendo vendidas, o que, por fim, foi nossa sorte. Explico depois.

Mesmo assim, merece menção a carta de vinhos que é uma verdadeira bíblia.



Para o almoço, bife ancho, costelas de cordeiro, um tipo um T-bone (não lembro o nome) e, pasmem, salada. Os pratos foram bem servidos.





Mas................................ as boas notícias acabaram por aí. A Love, que gosta de carne bem passada, foi bem atendida em todos os lugarem em que fomos, exceto no Cabañas. A carne só ficou no ponto desejado depois de voltar à cozinha, o que sempre é desagradável. Pior, a batata de acompanhamento estava mais gordurosa que pizza da Pizzaria Mangabeiras. Enfim, a comida não estava tão boa.

Dica: não peça sobremesa, mais sim o café que vem acompanhado dessa mesinha de doces.

Senhores, a fama não fez a cama e a casa não vale quanto pesa. Aliás, é caríssima. A conta, sem bebidas, lembremos, deu o equivalente a R$ 200,00 (duzentos reais) por casal com prato dividido. Parece razoável, mas não é. Vejam nossos outros posts sobre a viagem,

Por tudo, não passa de um programa razoável.

É isso.

Fotos: Eu.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Conheça o preferido de Karl Lagerfeld (e meu também): FERVOR.


Localizado no bairro mais charmoso de Buenos Aires, a Recoleta, o Fervor é, simplesmente, perfeito.



Com um ambiente que combina sofisticação, beleza e sobriedade, em seus dois pavimentos, a casa encanta pelo ótimo serviço prestado desde a chegada do cliente.

Na recepção, um grande sofá posto no bar ajuda a esperar pela mesa. Já aí, o cuidado com os detalhes fica evidente.

Aliás, no site da casa, você encontra a seguinte definição:

Fervor es parte de Buenos Aires y su tradición. Como el porteño, sabe tomar lo mejor del mundo y al mismo tiempo mantenerse fiel a sus orígenes. Propone volver a las fuentes, seleccionando los productos con el más cuidado detalle y creando platos de campo y mar. El placer de disfrutar de las mejores carnes y mariscos a las brasas, hacen de Fervor un lugar propio.”

No bar, você pode pedir de tudo e ainda degustar gratuitamente um delicioso petisco supercriativo, feito com talos de biscoito (que a gente compra em qualquer supermercado) envolvidos em presunto de parma. Uma ideia fácil de fazer e boa para servir aos amigos.


Assim que chegamos, pedimos as bebidas. Como de costume, a Love lavou a alma com sua Chandon Rose. Eu, claro, por indicação, pedi um Luigi Bosca 2008 reserva. Amigos ainda beberam uísque.

As entradas, como de costume em Buenos Aires, sempre trazem excelentes pães para serem comidos com diversos condimentos. Uma perdição. Não deixe de experimentar a mortadela, que é incrível!

Já perto do prato principal, troquei o vinho para o fantástico Punto Final malbec 2009.

Dois pratos serviram com folga seis pessoas. Duas Parrillada de mar e um Asado Especial (tipo uma costela) foram mais que suficientes.


Eis o que sobrou.


Olha, mesmo sendo um profissional das palavras (ad-vocatio), confesso que elas me faltam para dizer como a comida estava boa!

Não sobrou espaço para a sobremesa. Cafés para a digestão.

Gente, tudo isso pela bagatela de R$ 153,46 (cento e cinquenta e três reais e quarenta e seis centavos).

Karl Lagerfeld sabe das coisas. Fervor foi o melhor da viagem.

Dica: reserve no hotel. Não tente ir com a cara e a coragem. A casa lota.
É isso. Amanhã faço uma pausa para falar do restaurante week (ou seria a cilada?).

Fotos: Eu.

sábado, 27 de agosto de 2011

...CAMINITO AMIGO, YO TAMBIEN ME VOY...

La Boca é o bairro de Buenos Aires com personalidade mais controvertida entre todos da capital Argentina e certamente o mais colorido. É um mundo distinto que, com original autenticidade, colore a clássica capital portenha. A rua Caminito, de apenas 100 metros de extensão, é tão pequena quanto particular. Nela há todo tipo de murais, cerâmicas e adornos distintos. Nem precisa dizer que é passeio obrigatório em Buenos Aires.

Pois bem, saindo da Recoleta, pegamos um táxi bem próximo ao café e fomos diretamente para La Boca, mais especificamente, ao Caminito.
Era uma linda tarde de sábado. Assim que chegamos, pudemos sentir a energia que existe ali. É uma festa. Mais ainda, as ruas do Caminito inspiram arte, diversão e, por que não dizer, ROMANCE.

Ande pelas ruas do Caminito e aprecie a beleza das casinhas coloridas que, segundo a lenda, eram pintadas com as sobras das tintas usadas nos navios, o que teria resultado numa enorme variedade de cores. É lindo.
Sentamos num boteco e continuamos degustando bons drinks. Mas, desta vez, pedimos chope de caneca.

Apesar do lugar ser bacana, o atendimento não era bom e ainda houve um lamentável “engano” nos pedidos de sanduíches que fizemos. Portanto, resolvemos caminhar.

Encontramos um bar de entrada muito discreta, mas um amplo espaço interno ao ar livre e com uma leve música ao vivo. Perfeito. Um verdadeiro El Paraíso.
Lá, bebemos algumas Quilmes geladíssimas e comemos ótimo mix de carnes (dentre as quais maminha, tripas, etc), acompanhado de molhos diversos. Tudo fantástico. Recomendo.

O lugar é muito barato.

Quanto aos banheiros, são limpos, mas sem qualquer luxo, aliás como a própria casa.

O dono é o simpático Juan, um argentino divertido que morou um tempo em São Paulo e, também por isso, recebe muito bem os brasileiros. A casa fica próxima a uma linha de trem.

Dica: não deixe de pedir o pão com linguiça.

Dica 2: visite La Bombonera, estádio do Boca Juniors.Tem um museu bacana lá.

Dica 3: Quando estiver sentado em mesas na rua, nunca deixe seus pertences a mostra. Você pode ter uma amarga surpresa.

É isso.

Fotos: Eu e reprodução.

domingo, 21 de agosto de 2011

Mi Buenos Aires Querido.



Não é nenhuma novidade que a cidade de Buenos Aires é um dos destinos preferidos dos brasileiros.

Entretanto, não se pode jamais negar que cada visita a Capital da Argentina guarda prazeres renovados. Seja pela suave modernidade ou na velha tradição, é indiscutível que o povo daquele País sustenta valores culturais muito mais sólidos que os nossos. Moda, gastronomia, costumes, literatura e educação são exemplos do cultivo da arte portenha presentes em toda cidade, que continua linda, charmosa, romântica … além de claro, ser a Meca do tango!


A partir de hoje e pelos próximos dias, passo a relatar as experiências vividas de 12 a 17 de agosto, aproveitando, como de costume, para dar dicas que você só encontra por aqui.

Com a crise que acomete a economia e a valorização do real, TUDO está muito barato. Portanto, leve dólares e reais, além de cartão de crédito. Quando chegar ao aeroporto, logo depois de pegar suas bagagens, você irá contratar o táxi para o hotel (aproximadamente R$ 75,00). Assim que o fizer (antes de pegar o táxi), vá ao Banco de la Nacion, dentro do aeroporto e troque PARTE de seus dólares por pesos para pagar as despesas pequenas (para seis dias, troquei U$ 500,00). Importante: reserve dólares para as compras, uma vez que, nas lojas, o câmbio é muito mais favorável à moeda americana, ainda que proporcionalmente. E lembre-se: se optar pelo cartão, acrescente o valor que será cobrado a título de IOF.

Dica 1:Muito cuidado com notas falsas. Apesar de felizmente não ter sido vítima de golpe desta natureza, o alerta é válido.

Dica 2: A maioria das lojas fornece um formulário para que você se beneficie da isenção fiscal (tax free). Não deixe de exigi-lo. Para ter uma idéia, vou ser reembolsado em R$ 350,00. Isso não vale para restaurantes, farmácias, outlets. Pergunte antes e tenha, sempre, seu passaporte.

Dito isso, no primeiro dia,  fomos caminhar pelas ruas e praças da Recoleta, bairro que exala charme, sofisticação e elegância, onde ficamos hospedados a U$ 113,00 a diária.

Ande pacientemente por suas ruas e avenidas, repletas das lojas/marcas mais caras da cidade. É, aliás, onde fica o Hotel Alvear, preferido das celebridades. Vá ao Buenos Aires Design (shopping lindo de artigos para casa) e não deixe, claro, de sentar nos cafés.


Visite a Faculdade de Direito de Buenos Aires.

Nesse dia, ficamos no “La Biela”, onde degustamos drinks e petiscos (a batata frita é gratuita e acompanha a cerveja). O clima é muito parisiense e as pessoas aproveitam para ler, fumar e, simplesmente, apreciar a vida.


Dentre as conhecidas cervejas da Argentina, saia, pelo menos uma vez, da óbvia (e deliciosa, diga-se) Quilmes e prove a surpreendente Imperial, por R$ 6,12 (600 ml).


A casa é maravilhosa. No espaço externo, o clima é decisivo. Apenas tenha cuidado com as pombas, que tornam o simples hábito de saborear uma iguaria em uma verdadeira aventura. Prove a salada de fruta!

Lá dentro, o salão é enorme e ideal para refeições.


Resta, por fim, dizer que, ao lado, você terá outras opções igualmente imperdíveis. Aproveite.

Cartões são aceitos, mas o serviço deve ser pago em dinheiro. Para as contas médias e grandes, convenciona-se 10%. Para as muito pequenas, 20% é o mais praticado.

É isso. Quinta tem Caminito.

Fotos: Eu e reprodução.