Há treze anos, o festival de cultura e gastronomia de Tiradentes é um dos eventos gastronômicos mais conhecidos do país. A cidade fica lotada de turistas e existe uma efervescência cultural nos espaços públicos. Bares, restaurantes, ruas e praças ficam lotados e bastante divertidos.
Este ano, a convite de meu amigo Gustavo, fomos conferir de perto o que rola por lá.
Chegamos a cidade às 16:00h de sábado o que, por fim, foi um problema. O ideal para aproveitar bem uma estada na cidade é separar, pelo menos, um final de semana completo (sexta, sábado e domingo) para que você possa degustar as verdadeiras obras de arte que são servidas nos participantes do festival.
Para tanto, caso decida ir no ano que vem, por exemplo, fique atento à divulgação para reservar seu lugar com bastante antecedência em um dos disputados festins. Mas prepare o bolso, neste ano o preço per capta foi de R$ 300,00.
De cara, fomos direto para o Botequim Oficial (primeira foto), uma estrutura montada na praça central da da cidade. A verdade é que o lugar estava um pouco caótico, com pedidos demorando muito e um pecado, para mim, imperdoável: não aceitava cartão!!!
No sábado a noite, jantamos em um restaurante participante do festival, localizado, porém, em São João Del Rey, chamado A Casa Galdino. Servia-se, na noite, um menu degustação com entradas, dois pratos principais e sobremesa, tudo ao preço de R$ 79,00 por pessoa. Minha opinião e da Love: apesar dos pratos serem bons (nada especial), não valeu o preço pago!
No dia seguinte, o almoço foi em Tiradentes, num lugarzinho bem gostoso, o Restaurante da Beth. É uma casa bonita, simpática e que serve uma comida mineira de primeiríssima qualidade.
Detalhe: quando você chega ao local, se depara com esta placa, que é, quando menos, muito criativa e dá a idéia do que (e quanto) esperar:
Dá uma olhada nesse palmito ao alho:
E os pratinhos principais:
Quer uma dica? NÃO DEIXE DE IR! O preço é bacana, o ambiente é bonito e vale a penas demais.
Pois bem, depois do almoço voltamos para BH.
Mas, antes de finalizar, é preciso dizer que a boa surpresa ficou por conta do centro histórico de São João Del Rey, um espaço público muito bem cuidado. Visite.
Enfim, até pela excelente companhia, a viagem foi ótima. Entretanto, como disse, o ideal é fazê-la com mais tempo.
Dica do blogueiro: Indo pela BR 040 ou pela duplicada BR 381 (onde você anda 40 km a mais), é de se dizer que as estradas estão boas. A primeira opção foi reformada recentemente, enquanto a segunda é bem mais vazia. O ideal é ir pela 040 e voltar pela 381.
Cuidado 1: a sinalização até São João Del Rey é boa, mas, de lá para Tiradentes é inexistente. Aceite: você vai se perder! Dica: pergunte.
Cuidado 2: não volte pela 381 se for passar por Betim/MG após as 17:00h, isso porque algum gênio da PRF fecha, SEM MOTIVO APARENTE ALGUM, uma das duas pistas da estrada e causa, como diz o Gustavo, um congestionamento GIGONORME!
É isso aí. Na quinta, tem Sampa.
Fotos: Eu mesmo.