Para um jantar a dois, todo mundo que um lugar charmoso, aconchegante, com boas opções de bebidas e uma comida saborosa.
E esse pequeno restaurante no bairro Anchieta, sobre o qual discorro aqui, tinha tudo para satisfazer todos esses anseios. Contudo, a falta de cuidado e atenção dos responsáveis pela casa compromete suas inegáveis qualidades.
Estou falando do Pacífico, que fica na Rua Santa Maria de Itabira, nº 200, em Belo Horizonte.
E é uma casinha antiga mesmo, encravada no meio de prédios e ruas.
Bem pequeno, o salão comporta, no máximo, 15 a 20 mesas e um balcão onde as pessoas aguardam as mesas, bebendo seus drinks e petiscando entradinhas.
Não sei se por essa reduzida capacidade, a administração da casa disponibilizou, naquela noite de sexta, inicialmente apenas um garçom que, depois de horas, teve a abençoada ajuda de um colega, o que não adiantou muito.
Como se vê, o serviço foi ruim.
Para beber, vinho e caipis. E eles têm outras opções (Krug). Mas, mais uma vez, nossas escolhas não foram as primeiras, estando estas em falta, apesar de presentes no cardápio. Erro tanto irritante quanto comum na noite de Belo Horizonte.
De entrada, carpaccio clássico e mais problemas: (I) a iguaria foi servida com uma torrada inadequada; (II) pedimos uma porção de carne que, simplesmente, não veio.
Os pratos principais estavam bem gostosos. Entre massa, peixes, risotos e carnes, comemos bem.
De sobremesa, o bom e velho petit gateau de sempre.
Agora, caríssimos leitores deste narigudo blogueiro, dá para admitir um banheiro assim?
Não, não dá!
Dica: nos dias de semana, a casa, que lota dos finais de semana, fica mais vazia e o serviço melhora.
O preço é outra vantagem. Tudo bem em conta.
É isso.
Ah, e como puderam notar, depois da retomada, voltamos ao rítimo normal de dois posts por semana, sempre às segundas e quintas.