quinta-feira, 10 de março de 2011

Bonitinha, mas ordinária!


Se você assume a proposta de contar suas experiências, deve estar disposto a falar bem e mal, dizendo, sempre, a verdade.

Exatamente por isso, mesmo correndo o risco de ser repetitivo, gosto sempre de lembrar que faço relatos pontuais e que, portanto, nada substituirá suas próprias impressões.

Falemos, pois, da Risoteria Sorriso - unidade Anchieta, em Belo Horizonte.



 
Já estive neste lindo restaurante em duas oportunidades: numa chuvosa tarde de outubro e no final de dezembro, quando passei uma noite que posso classificar, quando menos, de estranha.

Antes de começar, é preciso dizer que, se você aparecer por lá nas tardes de sábado, vai "degustar" o excelente trabalho do DJ Leandro Rallo, que empresta ao ambiente ares de balada.



Pois bem, de início, as boas notícias. Com uma decoração moderna e de ótimo gosto, o lugar é realmente maravilhoso e conta com um espaço destinado à exposição das bolsas do estilista mineiro Rogério Lima, responsável, também, pelo layout do cardápio. Tudo ali combina muito com moda. 

Localizado na rua Pium-í, conhecida pela farta opção de bares e restaurantes, a casa oferece vários ambientes. Seja na varanda ou no espaço interno, a beleza dos móveis é admirável. O banheiro é igualmente lindo, mas micro e, por isso, desconfortável. Com paredes de vidro, a cozinha tem visão aberta ao salão, podendo todo trabalho dos profissionais ser verificado pelos clientes.


Contudo, as boas notícias pararam por aí. Como disse, já estive lá por duas vezes, ambas, apesar do acima, desastrosas.

Não sei se por conta da localização do bar de bebidas, que fica na varanda, ou se porque a pessoa que serviu a mesa foi a mesma que tirava o chopp, todos nossos pedidos de bebida demoraram demais. Ora, especialmente se uma casa se propõe a servir chopp (no caso, "Sandy" Devassa), deve se preparar para atender com agilidade os pedidos de seus clientes.


Pense: você espera por um drinque (prefiro escrever assim), um espumante e até mesmo um vinho. Mas chopp e cerveja são bebidas de consumo mais rápido e por isso de maior demanda.

Pois bem, cheguei a esperar por 10 minutos por um chopp. E que não se diga que a demora fora causada por troca de barril ou outra situação equivalente. Não! O atendimento estava super confuso.

Aliás, na casa, pude constatar a diferença entre garçons profissionais e aqueles escolhidos somente pela aparência ou estilo. "Esquecimentos" foram constantes.

Continuando, minha esposa e uma amiga pediram um espumante, beberam uma garrafa e, quando pediram a segunda, ouviram do garçom um sonoro "acabou"! Ora, em uma noite de sexta, isso não pode acontecer!

Quando fizemos os pedidos dos pratos, mais falhas: alguns risotos presentes no cardápio não estavam sendo servidos por falta de ingredientes e aqueles pedidos não estavam à altura de um restaurante que se propõe especialista em um tipo de culinária (no caso risotos). Pior: aquela mesma amiga do espumante pediu um sanduíche, acompanhado de batatas "sorriso". Pois bem, veio o sanduíche, mas sem as batatas, que somente apareceram depois que o prato havia sido consumido. Diga: você esperaria?

As entradas, estas sim, muito boas. Tanto o filé com mostarda djion, quanto os carpaccios e um outro petisco com lascas de parmesão (que não lembro o nome) estavam perfeitos.

Mas a impressão geral foi ruim.

Mesmo considerando que, para qualquer bom atendimento, preço é (ou deveria ser) irrelevante, ainda assim, não posso deixar de mencionar que o lugar é caro (mais de R$ 100,00 por pessoa se você for jantar), o que, inegavelmente, aumentou o desgosto.

Assim, se num restaurante a qualidade da comida e do serviço deve orientar a escolha dos clientes com maior relevância, fica a dica é: indique aos inimigos!

Mas se, por fim, você discorda de mim, deixe um comentário e conte sua experiencia.

É isso!

Fotos: reprodução.

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