segunda-feira, 21 de março de 2011

Porque não achei o 66 Bistro nenhuma "marravilha".

O nome Troisgros circula no cenário gastronômico há pelo menos três gerações. A família começou sua tradição na França dos anos 30. Para nós outros brasileiros, o representante mais famoso do clã é o chef francês Claude Troisgrois, há 25 anos trabalhando no Brasil, onde recebe, merecidamente, diga-se, o reconhecimento daqueles qua apreciam a alta gastronomia.

Ultimamente, Claude vem diversificando sua atuação profissional, sendo, até mesmo, apresentador de programas especializados no canal por assinatura GNT, dentre os quais o "Que marravilha", divertidíssimo show onde pessoas comuns praparam, sob a orientação e avaliação do chef, pratos desenvolvidos para a alta culinária.

Portanto, quando finalmente fui ao 66 Bistro, que, a bem da verdade, é comandado por seu filho Thomas Troisgrois, quarta geração da família de "mestres cozinheiros" (expressão usada no site do Bistro), esperava desfrutar da suma qualidade.

  

Infelizmente não foi assim!

Localizado no Jardim Botânico/RJ, a fachada da casa é discreta. No interior, existem alguns ambientes, todos bem decorados, mas sem inovações. Tradicional!






Para beber, Eu e a Love pedimos um espumante nacional que, no dia, faltava. Ora, mais uma vez, sexta-feira não é dia de faltar produto do cardápio. O garçon ofereceu uma alternativa pelo mesmo preço, sugestão prontamente atendida.

De entrada, ficamos no couvert a R$ 21,00 por pessoa. 

Para jantar, a Love pediu a especialidade da casa, Risoto de Brie Parma e Rúcula R$ 62,00. Eu, por recomendação de uma amiga, pedi o carré de cordeiro grelhado, farofa de tomate e limão confit, por R$ 74,00, que comi com meia garrafa de um malbec muito gostoso.  


Foto meramente ilustrativa.

Foto meramente ilustrativa.


Na boa, sem medo de errar na avaliação, NADA DEMAIS. Aliás, posso dizer que, no dia, nossa estada no 66 Bistro pode ser perfeitamente definida como "lugar comum" (exceto a conta, claro).

Mais ainda: o banheiro é esquisitíssimo, do tipo comunitário (para homens e mulheres). Ficamos numa mesa perto do caixa, na passagem dos garçons, o que, ante o comportamento do staff da casa, nos pareceu estar no Porcão (uma gritaria geral). Pior: o uniforme do garçon que nos atendeu estava sujo.

O serviço foi ruim.

Leitores, por tudo que os envolve, a comparação entre o nome Troisgrois e Alex Atala é inevitável. Remeto aqui ao que escrevi sobre o Dalva e Dito, restaurante comandado por este último que, como se vê abaixo, faz questão de atender pessoalmente as mesas no salão. Nesta "briga" não existe segundo round!


Gente, o 66 Bistro foi uma decepção total. Comemos melhor em muitos outros lugares do Rio, pagando muito menos.

Ah... é bom dizer que a conta deu R$ 400,00 muito mal gastos. Pelo que oferece, é caríssimo.

É isso: muita fama e pouca cama.

Fotos: Eu e reprodução.

4 comentários:

  1. Qual a sua opinião sobre o B Bistrô em BH? Já tentei ir duas vezes lá e não consegui. Na primeira estava fechado (sábado de carnaval, ok, entendo). Na segunda esperamos até às 19h (horário que abre-isso porque ligamos antes para saber o horário de abertura e se iria abrir naquele dia) e disseram que houve um problema que não poderiam atender ninguém (logo depois de entrarmos no restaurante). Obrigada

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  2. Anônimo, ainda não estive na casa, que faz parte de um grande grupo de casas noturnas em BH, tais como Vinicius, Fábrica, etc. Entretanto, digo, desde já, que o serviço prestado na noite de BH, via de regra, não é bom. Vem faltando profissionalismo. Prometo ir ao B Bistro e falar dele aqui em breve. Na próxima, diga seu nome para que eu possa dirigir a resposta, ok. Obrigado pelo contato.

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  3. Tem mais é que ir ao Bolão mesmo...

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  4. AMO o 66 Bistrô...comida maravilhosa, serviço excelente e ambiente super agradável...moro bem perto e vou praticamente toda semana...vale cada centavo gasto...

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